Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

segunda-feira, 29 de junho de 2015

A natureza foi pródiga e o Zé Cândido soube aproveitar os horizontes largos e a beleza da paisagem










Ontem, Domingo, levei o Diogo ao Centro Hípico Travancas, às portas de Tinhela. O lugar é lindo de morrer, e a hospitalidade está presente em todos os gestos, em todas as palavras, no mínimo pormenor. Nós, os Transmontanos, e o Zé Cândido, o mentor e executor deste projecto, não foge à regra, somos peritos na arte de bem receber. O local para implantar o Centro não podia ser melhor, entre o azul do céu e a vegetação que dá o verde à paisagem. Os castanheiros seculares e os carvalhos altaneiros, formam o conjunto. Depois há, ainda o Calvo, de águas límpidas e cristalinas, que corre em leito apertado, entre lameiros e terras de cultivo. Outrora, nesta zona, fez mover moinhos e azenhas que, hoje se encontram em ruína, monumentos vivos a atestar uma época. 
A natureza foi pródiga e o Zé Cândido soube aproveitar os horizontes largos e a beleza da paisagem. Bem hajas Zé Cândido. Com projectos assim de certeza que vamos lá, mostrando o que de melhor temos para oferecer a quem nos visita.

































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