Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

segunda-feira, 27 de julho de 2015

O poder local é o poder mais visível _ Francisco Tavares condecorado pelo Presidente da República


O Presidente da República homenageou hoje 14 antigos presidentes de câmaras municipais com a Ordem do Mérito pelos serviços à população e lembrou que atuais e futuros autarcas terão um “papel fundamental” na aplicação dos próximos fundos comunitários.

António Gouveia (Vila Nova de Foz Côa), António Bugalho (Sobral de Monte Agraço), Fernando Rodrigues (Montalegre), Francisco Tavares (Valpaços), Horácio Antunes (Lousã), Jorge Magalhães (Lousada), Daniel Campelo (Ponte de Lima), José d'Oliveira (Évora), José Vieira (Póvoa de Varzim), José Rocha (Mação), José Silvano (Mirandela),Maria Soares (Silves), Mário Albuquerque (Ourém) e Victor Martelo (Reguengos de Monsaraz) foram os autarcas homenageados com o grau de Comendador da Ordem do Mérito por Cavaco Silva.

No seu discurso, o Presidente da República afirmou que estes 14 autarcas, com mais de 3 mandatos, foram distinguidos pelo "serviço prestado à população "e pela sua "dedicação".
"São pessoas que, no exercício das suas funções, atuaram sempre como verdadeiros agentes do desenvolvimento económico e social dos seus territórios. O poder local é o poder mais visível e onde o cidadão se dirige em primeiro lugar", sublinhou o chefe de Estado.

Nesse sentido, Cavaco Silva afirmou que os atuais e futuros presidentes de câmaras terão um “papel fundamental” na gestão e aplicação dos próximos fundos comunitários, no âmbito do programa Portugal 20/20.
"Algumas decisões do poder central precisam do empenhamento dos autarcas. Assim será na aplicação do programa Portugal 20/20", apontou.

Em nome de todos os autarcas presentes na cerimónia, que decorreu no Palácio de Belém, em Lisboa, António Bugalho, antigo presidente da Câmara Municipal de Sobral de Monte Agraço (CDU), agradeceu a homenagem e realçou que o poder local desempenhou e continuará a desempenhar um papel importante no desenvolvimento do país.

"Foi um privilégio ter sido um ator onde a ação se constrói dia-a dia. Os autarcas são os obreiros do interesse das comunidades", sublinhou o autarca.































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