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“Visto que o papel do Educador Social passa por ser um agente de mudança social, através da implementação de estratégias de intervenção educativa deve actuar na inclusão e bem-estar social, assim como, deve contribuir para o aperfeiçoamento da comunidade”, acrescentou Raquel Machado sobre o seu objectivo.
Ora, servir o próximo é lema já “velho amigo” dos escuteiros valpacenses, que em grupo iam ajudando quem encontravam nas diversas actividades que desenvolvem. Não foi difícil “juntar o útil ao agradável” e formar grupos consoante a sua disponibilidade que à parte das suas actividades conseguiram encaixar “um projecto do qual se orgulham em participar”.
O voluntariado já faz parte da “escola escutista” e todos os sábados de manhã, podendo alongar-se também na parte de tarde, durante quatro meses, entre Fevereiro e Maio, os jovens, sob a orientação do Chefe de Agrupamento, António Escudeiro, deslocam-se à casa de um idoso para o auxiliar nas mais diversas tarefas.
Filomena Ribeiro, coordenadora do projecto “Afectos”, selecciona um idoso em cada semana, após uma avaliação prévia acerca das necessidades dos idosos participantes no projecto, distribuídos pelos núcleos de intervenção, nomeadamente Valpaços, Carrazedo de Montenegro, Veiga do Lila, São Pedro de Veiga, Friões e Lebução. A selecção é feita tendo em conta as condições económicas, estado de saúde, sendo o factor principal residirem sozinhos.
“De mulheresde limpeza a carpinteiros”
Em equipas de 7 a 8 elementos, os escuteiros reúnem e deslocam-se na carrinha do agrupamento, com o apoio para combustível da parte da autarquia valpacense, juntamente com a mentora do projecto, Raquel Machado, e o Chefe de Agrupamento, António Escudeiro e outros dirigentes do 392.
A meta é proporcionar o apoio comunitário, sendo um conjugar de diversos factores, desde a vertente material, àquela que não se pode comprar, a vertente afectiva. “Este projecto implica a intervenção domiciliária dos escuteiros, o que promove junto dos idosos melhorias a nível afectivo, psicológico e físico. As actividades desenvolvidas são definidas por cada idoso contemplando sempre as suas necessidades mais urgentes”, explicou Raquel Machado.
Recorrendo à sua prática enquanto escuteiros, que desenvolvem actividades para preparar homens e mulheres a saber o que fazer nas mais diversas situações, a ajuda pode passar pelos mais diversos arranjos nas habitações, na lida diária do meio rural, como concertar vedações ou cortar lenha, à manutenção de jardins, entre outras, sendo que a maioria dos materiais necessários são facultados pelos idosos.
Sendo o escutismo uma escola de voluntariado, os escuteiros não viram a cara às mais diversas tarefas e limpam e arrumam a casa, fazem refeições se preciso, uma simples conversa ou qualquer tarefa que proporciona com certeza um regresso a casa com a satisfação incomparável de terem proporcionado algum conforto a alguém que precisa.
Cátia Mata
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