Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.
É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.
Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.
Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.
A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".
A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.
2 comentários:
“PELO BÁRATRO ABAIXO!”
Na manhã de 25 de Abril de 1974, ao ouvir-se “Grândola, Vila Morena”, quantas ondas de esperança e de alegria inundaram alguns corações!
Alguns?!
Tantos?! Muitos?!
Dava-se conta que os ventos da História estavam a mudar de rumo.
Levavam-nos para um outro norte. Venal.
O Povo falava, gritava e cantava Liberdade.
Entusiasmado, correu ou marchou ao ritmo e ao compasso silábico da palavra.
Esqueceu-se da JUSTIÇA!
E a Liberdade, dia a dia, Governo a Governo, foi perdendo garantias e espaço.
Não se consagrou a JUSTIÇA.
E a Liberdade definhou, definhou.
Não tendo já forças para resistir aos assaltos das novas formas, ora subtis, ora descaradas, de Ditadura, a Liberdade abriu as portas à invasão dos burlões financeiros.
Rendeu-se aos “Mercados”.
E como é triste, num dia 25 de Abril, ouvir um Presidente da República iludir a Nação, a proteger um Governo fantoche, considerando que dar a voz ao Povo, em Eleições, é, no momento, catastrófico para a Nação!
Cínico, descarado, cúmplice desavergonhado, vem, neste 25 de Abril, fazer valer a sua vontade (e interesse!) pessoal, para perpetuar a diabolização da vida dos portugueses com as maldades, as incompetências, as torpes vingançazinhas, as mentiras, as falcatruas, o nepotismo e as continuadas vigarices de um Governo que só ele, Presidente da República, legitima!
Como lhe convém (Oh! Se convém!) manter estes cúmplices até ao fim do seu mandato, vem com falinhas mansas recomendar «em nome dos portugueses, é essencial alcançar um consenso político alargado».
Distraído com a sua «Marquinhas», não lhe veio à ideia esta sentença quando deu posse aos Passos, Relvas, Gaspares e outros patifes!
Para lhes salvar a pele (política) de uma surra eleitoral, que a ele, Silva de Boliqueime, saberia como umas chapadas de desprezo, anda agora a «recomendar» consenso com gentalha desacreditada, incompetente, falsa, impostora e refinadamente cretina!
O «sr. Silva» tem mesmo lata!
Como se Eleições que, essas, sim, poderiam muito mais facilmente criar «consenso político alargado», sejam sinónimo de «grave crise política».
Grave crise política é aquela que os Portugueses estão a sofrer por culpa de dois anos de traidoras cumplicidades deste Governo com estranhos, de falseamento dos compromissos eleitorais com que Passos se tornou Primeiro-Ministro, de indecente conivência do Presidente da República com asquerosos comportamentos governamentais, perante os quais já nem a dignidade humana é respeitada!
A maioria do Povo Português até já nem pelas costas quer ver esta canalha agarotada, procraz, que se diz governar Portugal!
Pelo Báratro abaixo é que lhes é o caminho!
O fascismo bate à porta!
Luís Fernandes
http://www.oliveirasalazar.org/
Aqui têm muito para ler e aprender sobre uma parte da História de Portugal, no fim se lerem com atenção e na integra, irão chegar à conclusão, que a História do 25 de Abril é uma palhaçada, encenada por actores políticos que continuam a novela e em 39 anos conseguiram arruinar e escravizar um povo secular.
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