Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Quem tem uma horta tem tudo



Muito se tem falado, e se tem escrito, sobre os Novos Rurais, gente jovem, com força, com ideias e projetos, que olham para a terra de um modo diferente, e procuram aplicar os seus saberes e a sua energia no mundo rural.

Nas periferias das cidades estão a implementar projectos de hortas comunitárias, em terrenos pertencentes às autarquias, tendo em vista diversos fins: a produção dos próprios alimentos e mais saudáveis, a promoção do contacto com a Natureza e de hábitos saudáveis sem esquecer a redução de resíduos.

Nas aldeias as hortas existem, desde sempre, junto, ou muito próximo de casa, para cultivar os legumes e as hortaliças, as ervas aromáticas e medicinais. Encontra-se sempre lugar para um canteiro de flores que embeleza o lugar e, mais tarde, a casa.






















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