Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Crato e a prova de avaliação dos professores



Ena, pá...A invejazinha raivosa e surda, feita de recalcamentos e outros sentimentos aferíveis no divã da psicanálise que por aí vai contra os professores. Uma argamassa bolorenta e fétida que explica muito do que somos como povo. Como se aquela prova, feita com o fim único de humilhar e despedir gente, tivesse alguma consistência e pudesse aferir alguma coisa em relação à capacidade de alguém para exercer a profissão. Ou será que contam alargar o leque e submeter ao mesmo tipo de avaliação os médicos, os engenheiros, os picheleiros, os advogados, os arquitectos, os electricistas, os marceneiros, os empregados de mesa e toda aquela vasta classe de camelos de não sei quantas bossas, que se passeia por São Bento e nos fode o futuro com um sorriso nos lábios?

(Texto do meu amigo Paulo Amado)





















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