Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Os pêssegos - fruta da época



O pêssego é um dos frutos mais importantes tanto em produção como em valor económico, formando parte do grupo dos frutos mais produzidos em todo o mundo, em conjunto com a maçã, os citrinos e a banana. O pêssego é um tipo de fruto denominado botânicamente de drupa. É de grande tamanho, redondo, coberto por uma pele fina e pilosa que se descasca facilmente. A cor da polpa varia entre o amarelado e o esbranquiçado e é doce, sumarenta e desprende um agradável aroma. A presença de caroços partidos é função da variedade.

São frutos de época quente, concentrando-se a sua disponibilidade entre os meses de Maio a Setembro. No entanto pode dispor-se deste fruto sumarento fora da época estival do Hemisfério Norte, graças a países produtores como a China, Itália, Grécia, Israel, África do Sul e Espanha.

Muitos artistas famosos pintaram pêssegos em destaque. Caravaggio, Vicenzo Campi, Pierre Auguste Renoir, Claude Monet, Edouard Manet, Henri Jean Fantin-Latour, George Forster, James Peale, Severin Roesen, Peter Paul Rubens e Van Gogh, estão entre muitos artistas influentes que pintaram pêssegos e pessegueiros em vários cenários. Estudiosos académicos sugerem que muitas composições são simbólicas, algumas um esforço para introduzir realismo. Por exemplo, Tresidder defende que artistas da Renascença simbolicamente usaram o pêssego para representar o coração, e a folha presa ao fruto como símbolo para a língua, numa alegoria à verdade mais profunda ao coração (ou à alma); um pêssego maduro também seria símbolo da vitalidade da boa saúde. As pinturas de Caravaggio introduziram realismo ao pintar folhas de pêssego diferentes, sem cor ou até mesmo com buracos de larvas - condições comuns em campos de cultivo modernos de pêssegos.
Fonte: Internet























Sem comentários: