Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sábado, 11 de abril de 2015

A sakura é um amuleto de boa sorte e é também um emblema de amor, afeição e representa a primavera.




No Japão, a sakura, cerejeira ornamental, também simboliza as nuvens dado que elas desabrocham em massa, além de serem duradouras, metáforas da natureza efémera da vida, um aspecto da tradição cultural japonesa que é frequentemente associado com a influência budista, e que é encarnado no conceito de mono no aware (saudade da beleza que passa). A associação da sakura com mono no aware remonta ao estudioso do século XVIII Motoori Norinaga. A transiência das flores, sua extrema beleza e rápida morte, foi frequentemente associada com a mortalidade; por esta razão, sakura tem um rico simbolismo, e são bastante usadas na Arte japonesa, mangá, animê, e filmes, assim como durante apresentações musicais pelo efeito ambiente. A banda Kagrra, que é associada com o movimento visual kei, é um exemplo desse último fenômeno. Há pelo menos uma canção popular, originalmente feita para tocar com shakuhachi (flauta de bambu), intitulada "Sakura", e várias canções j-pop. A flor é também representada em todo tipo de produtos no Japão, inclusive kimonos, materiais de papelaria, e peças para cozinha e mesa.
A sakura é um amuleto de boa sorte e é também um emblema de amor, afeição e representa a primavera.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a sakura foi usada para motivar o povo japonês, para acender um espírito nacionalista e militarista dentre a população. Pilotos japoneses pintavam-nas nas laterais dos seus aviões antes de embarcar numa missão suicida, ou chegariam a levar ramos da árvore consigo. Uma sakura pintada na lateral de um bombardeiro simbolizava a intensidade e a efemeralidade da vida; desta forma, a associação estética foi alterada de tal modo que a queda das pétalas de sakura veio a representar o sacrifício dos jovens em missões suicidas para honrar o imperador. O governo chegou a encorajaro povo a acreditar que as almas dos guerreiros abatidos eram reencarnadas nas flores.

Nas suas empreitadas coloniais, o Japão imperial frequentemente plantava cerejeiras como forma de "reclamar aquele espaço como território japonês"






































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