Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A castanha _alimento reconfortante, calórico e saudável

Um alimento reconfortante, mas também calórico e saudável, para ingerir em tempo de frio. Em tempos idos, este fruto chegou a ser apelidado de pão dos pobres devido às suas propriedades nutritivas
Durante muito tempo acreditou-se que o castanheiro (Castanea sativa) tinha sido importado do Irão no século V antes da era cristã e, por meio de cultura, se tinha propagado por toda a Europa. Estudos recentes provam, no entanto, que o castanheiro comum, o outro nome que lhe é atribuído entre nós, é oriundo da Península Ibérica. Actualmente, podem encontrar-se por toda a Europa setentrional belas matas de castanheiros. Em Portugal, esta árvore cresce, um pouco, por todo o país em bosques e montanhas até 1.300 metros.É uma árvore de folha caduca que pode atingir entre 20 e 30 metros de altura. Apresenta tronco maciço, madeira dura, casca jovem, lisa, de cor cinzento-prateado, as folhas são verde escuras, lanceoladas, amentilhos (espigas pendentes) femininos e masculinos e cápsulas de sementes verde-amareladas, espinhosas, que contêm duas a três castanhas de casca brilhante.

O castanheiro é, também, plantado como árvore ornamental em parques e avenidas de belíssimas folhas palmadas e flores brancas manchadas de amarelo e vermelho, uma das primeiras a abrir na primavera. As suas folhas apresentam no entanto propriedades muito semelhantes às do castanheiro comum mas as castanhas são muito mais amargas.

Muito nutritiva, a castanha teve um papel primordial na alimentação de vários povos ao longo da história. É também conhecida como o pão dos pobres e possui verdadeiras propriedades anti-anémicas e tónicas. Era outrora utilizada como alimento base em anos de más colheitas. É antissética, estomacal e ajuda a corrigir problemas de atraso no crescimento das crianças, anti-hemorrágica, combate problemas de varizes e hemerroidas, náuseas, vómitos e diarreias.
Fonte: SapoLifestyle











































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