Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Esta é a fotografia do "naufrágio da humanidade"




Morreram 12 das pessoas que iam no barco que se afundou esta quarta-feira, incluindo uma mulher e cinco crianças, uma delas o menino que este polícia leva no colo
NILUFER DEMIR/DHA/REUTERS
Os dois barcos partiram com refugiados, separadamente, de Akyarlar, perto da península turca de Bodrum. Um afundou-se — o menino afogado ia nesse barco. As imagens do seu pequeno corpo na praia, de barriga para baixo, começaram a correr mundo, nas manchetes dos jornais online e nas redes sociais.


Segundo a polícia turca, morreram 12 das pessoas que iam no barco que se afundou esta quarta-feira, incluindo uma mulher e cinco crianças, uma delas o menino que o polícia que parece engolir em seco leva no colo. Sete pessoas foram salvas, duas estão ainda desaparecidas. A polícia turca disse que estava a perder a esperança de encontrá-las com vida.

O destino das duas embarcações, com um total de 23 pessoas, era a ilha grega de Kos, no outro lado do Mediterrâneo. Ali, as autoridades disseram estar convencidas de que os mortos são sírios, oriundos de uma zona controlada pelo Estado Islâmico.

Kos tornou-se um íman para milhares de pessoas que arriscam a vida para chegar à União Europeia, fugindo de guerras, conflitos e perseguições. Também outras ilhas gregas os recebem: esta quarta-feira, 2500 refugiados, provavelmente também sírios (segundo a polícia), chegaram a Lesbos, dentro de 60 botes e outras embarcações frágeis.

Os números oficiais dizem que só este Verão no Mediterrâneo morreram 2500 pessoas que tentavam encontrar uma vida melhor na Europa.


































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