Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sábado, 24 de outubro de 2015

Ainda há figos no meu quintal




Da família das moráceas, o figo é o fruto carnoso da figueira, conhecida desde os primórdios da humanidade, mencionada até mesmo na Bíblia.
Há um relato, no Velho Testamento, de que "Adão e Eva se esconderam do Senhor, atrás de uma figueira, com cujas folhas se cobriram, e receberam de Deus um figo cada um para se alimentarem no caminho".
A figueira-comum, também designada como figueira-da-europa, figueira-de-baco, figueira-de-portugal, figueira-do-reino e figueira-mansa (Ficus carica) árvore da família Moraceae, que pode atingir em média oito metros de altura. É originária da região do Mediterrâneo e o seu uso iniciou-se na Idade da Pedra. Trata-se de umas das primeiras plantas cultivadas pelo homem. O figo comestível é o fruto da figueira-comum.
Os figos de Ficus carica e de outras plantas do gênero Ficus podem constituir uma inflorescência se possuirem somente flores e uma infrutescência se as flores forem fertilizadas e se transformarem em pequenos aquênios, frutos, que contêm a semente.Seus ramos frágeis possuem folhas recortadas, tendo entre cinco e sete lobos; suas flores de pequeno tamanho desenvolvem-se no seu interior quando ainda são inflorescências.
Os figos de Ficus carica podem ser provenientes de plantas masculinas ou femininas, embora os figos comestíveis sejam da planta feminina. O figo da planta masculina é designado por caprifigo, e não é comercializado; a sua designação provém do seu uso antigo na alimentação de cabritos.
Fonte: Wikipédia














































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