Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.
É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.
Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.
Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.
A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".
A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.
1 comentário:
Só hoje vim ao Blogue.
Peço licença para deixar aqui o que escrevi na página do Facebook (nem só dos amigos chegados e da História o distinto Valpacense receberá o reconhecimento e o aplauso):
“Aqui pra nós..”
É assim com Homens como Adérito Freitas, é assim com ajuizadas atitudes político-autárquicas, é assim com reconhecimento público que «terrinhas pequenas» se tornam GRANDES, célebres, respeitáveis e respeitadas.
Eu enterneço-me e entusiasmo-me com notícias como esta, sempre que tenho a sorte de recebê-las.
Nunca é demais felicitar, aplaudir e honrar quem «quer tanto» à NOSSA TERRA!
Partilho da satisfação e da vaidade dos De VALPASSOS.
(Bem, fico-Bos com um bocado de raiaBa por não poder «partilhar» do FOLAR … e de todos os Benenos que andaisde por aqui a pôr e dos que não pondes)!
“…que ninguém nos ouve”!
M., 21-03-2016
Luís Henrique Fernandes
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