Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quarta-feira, 25 de maio de 2016

O transporte escolar do meu filho escolho eu




Muitos dos colégios privados que vêem ameaçado o seu funcionamento são católicos e já este domingo o cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, apelou ao “justo financiamento" das escolas do ensino particular e cooperativo e ao respeito pelas "escolhas" dos pais. “O Estado é subsidiário dos pais e das respectivas escolhas e iniciativas educativas, num quadro geral de direitos humanos efectivamente respeitados”, considerou, lembrando que aqueles que que optam pelas escolas não estatais “são tão contribuintes” como os outros. Na intervenção, enviada à agência Ecclesia, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa sustentou ainda que as escolas estatais “deverão atender ao que os pais pretendem para os seus filhos, em termos de valores a transmitir".


Eu não poderia estar mais de acordo _ os papás podem colocar os seus meninos numa privada no Minho ou no Algarve, nos Açores ou Madeira, em Cabo Verde, Guiné ou S. tomé, Angola, Moçambique, Índia, Macau ou Timor. Também podem escolher outros países da China ao Japão, mas com o meu dinheiro, isso NÃO. 
Os pais têm toda a legitimidade para escolher a escola dos seus filhos desde que essa escolha não implique custos adicionais para o contribuinte. Se esses custos se verificarem, deverão ser os pais a pagá-lo, já que o Estado cumpriu a sua obrigação de construir uma rede de escolas públicas de ensino. Quem quer mordomias, paga. Ou deve pagar.










































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