Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Hoje, se passarmos na Fonte, verificamos que o quadro não está completo




O ano passado, por esta altura, quando as folhas se desprendem das árvores, e, no chão formam lindos e coloridos tapetes, consegui este registo fotográfico na Fonte. Um olhar atento mostra-nos o Tanque, o nosso tanque, aqui colocado depois de andar de Jou para Jales.
Uma das muitas vezes que o Drº Adérito Medeiros Freitas correu o Concelho para inventariar, descrever fotografar e publicar parte do nosso Património, foi antes de 2005 e, desta vez, o objecto de estudo, foi precisamente Fontes de Abastecimento de água.
Nessa altura, alguém disse ao Dr.º que o tanque era conhecido, aqui, como o emigrante, por estar sempre a mudar de poiso.
Hoje, se passarmos na Fonte, verificamos que o quadro não está completo. 
O tanque, construído durante a Ditadura Nacional, regressou ao lugar de origem, a Praça, donde nunca devia ter sido retirado.
Parabéns à Junta de Freguesia da minha terra.
Com gente assim, acho que vamos lá.


















































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