Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Hoje é dia de aniversário da minha sobrinha Carla Gomes




Hoje é dia de aniversário da minha querida sobrinha, Carla Gomes E, neste dia especial, eu quero desejar-lhe tudo de bom e de bem, como merece. Saúde, paz e amor, os ingredientes necessários para dar mais luz, mais brilho às nossas vidas.
Que o teu dia, Carlinha, decorra num clima de felicidade, junto dos que mais amas, como mereces.
Neste dia e em muitos outros, eu recordo-te, pequena, quatro/ cinco anos, regressada de Angola, menina bonita, simpática, educada e prendada. 
Quando o tio Manuel me chamava gorda (eu nessa altura não era) Tu apertavas-me a mão, com força e dizias_ a tia Gáça não é gôda, ela é márguinha. 
Não te lembras, eras muito novinha, mas sempre foste tratada, nesta casa, que era dos avós, com o maior carinho, com a maior ternura.
Passávamos as tardes quentes de Verão no Rabaçal, em Rebordelo, e entre um mergulho e outro lá íamos saboreando as merendas que levávamos de casa.
Pelo meio ficavam os Natais, as Páscoas, as Festas, onde vocês desfilavam com as melhores fardas, as mais novinhas. Disso encarregava-se a Maria Alice.
A figueira do quintal, que dá figos pretos, sentiu a tua falta, assim como a da avó, as duas visitas mais assíduas, disputando os figos, muitas vezes, ainda não maduros.
Pois, mas essa menina cresceu, fez-se Mulher, constituiu família e, hoje, revê-se nos dois filhotes, lindos que, também, já cresceram e vão abrindo caminho na vida.
Parabéns, meu amor! Hoje é o teu dia. Aproveita-o.
Beijinho
















































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