Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Esta casa pertencia à família Mota e Costa de Vila Real



Esta casa, da qual se vê uma pequena varanda e pouco mais, pertencia à família Mota e Costa, de Vila Real. Situada na rua Avelino Patena, por onde se prolonga, mais conhecida por rua das Pedrinhas, é uma casa enorme, um palacete, ricamente mobilada e decorada. Estive hospedada aqui, durante três anos. Eu era amiga dum filho da senhora D. Irene, o Carlos Lobo, e, por esse motivo, abriu-me as portas de casa. Nunca esquecerei os bons momentos que aí passei, muito embora, nessa altura, eu fosse pouco caseira. Pois, mas a minha passagem por Vila Real, uma cidade que eu adoro, vai estar sempre ligada a esta casa e aos seus proprietários, pessoas simpáticas e acolhedoras.
Como diria o outro_ Fui muito feliz, aqui!


















































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