Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Este cogumelo é conhecido por frade, roca, fuso ou chapéuzinho.



Há mais de 3000 espécies de cogumelos registadas em Portugal, a maior parte delas mais visíveis no Outono. A Wilder pediu ajuda a Rute Rainha Pacheco, engenheira agrícola e técnica de micologia que realiza passeios guiados, e dá-lhe a conhecer dez espécies que pode observar nos bosques portugueses.

Alguns cogumelos são comestíveis, mas o melhor é arriscar apenas a apanha quando for acompanhado por técnicos certificados. Até lá, delicie-se a encontrá-los nos troncos das árvores e escondidos entre a vegetação e tente adivinhar a que espécies pertencem.


Frade (Macrolepiota procera) – Este cogumelo é conhecido por frade, roca, fuso ou chapéuzinho. Tem um anel que se move e muitas escamas no chapéu bege, que é muito grande e chega a ter o tamanho de um prato. O pé tem também muitas escamas. Nasce sempre aos pares e encontra-se muito facilmente, normalmente ao pé de pinheiros, em terrenos férteis.

O frade é um cogumelo comestível e o mais conhecido em Portugal. Em Trás-os-Montes, muitas vezes é comido assado nas brasas. É necessário cuidado pois pode confundir-se com o Macrolepiota venenata, tóxico quando ingerido. Neste último, há algumas diferenças, como o facto de o pé não ter escamas e de o anel não se mover.

Fonte: Wilder















































Sem comentários: