Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sábado, 6 de julho de 2019

As beldroegas possuem um enorme valor vitamínico e mineral



As beldroegas (Portulaca oleracea L.), originárias da região do Médio Oriente e disponíveis em Portugal, maioritariamente nas regiões do Alentejo e do Algarve, fazem parte dos recursos naturais do mundo mediterrânico e têm presença constante na gastronomia tradicional. São consideradas por muitos uma erva daninha, mas constituem uma das maiores fontes vegetais de ácidos gordos ómega-3, podendo contribuir, a par de uma alimentação saudável, para um menor risco de doença cardiovascular, dotando a beldroega de uma elevada riqueza nutricional.

Esta planta apresenta folhas pequenas, viçosas e suculentas, e um sabor ligeiramente ácido (mais intenso se colhida ao início do dia), podendo os caules, as folhas e as flores ser consumidos crus ou cozinhados.

As beldroegas possuem um enorme valor vitamínico e mineral. Em cru são fonte de vitamina C (21,0mg/100g), potássio (494mg/100g) e magnésio (68,0mg/100g), apresentando, também, valores interessantes de ferro (2,0mg/100g). Caso sejam consumidas cozidas, constituem uma fonte de potássio (488mg/100g) e magnésio (67,0mg/100g), fornecendo, ainda, vitaminas A (93µg/100g) e C (10,5mg/100g).

Procure comprar as beldroegas entre abril e dezembro, escolhendo as que apresentem folhas e caules verdes e viçosos e conserve-as no frigorífico por um período máximo de 3 dias. 
Fonte: Alimentação Saudável







































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