Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Ontem, em minha casa, abriu, oficialmente, a época das havaianas



Ontem, dia 11 de Julho, em minha casa, abriu, oficialmente, a época das havaianas. Tardiamente, claro, se compararmos com anos anteriores. Mas este Junho, frio e instável, não deixou que este calçado entrasse em cena. O calçado e outras coisas mais. Andou a brincar às escondidas com o Inverno, com o Outono, e esqueceu-se do fundamental. Instalar-se definitivamente, claro.
Por isso as minhas havaianas, permaneciam guardadas, à espera de melhores dias.
Pronto, já calcei as minhas havaianas, umas das muitas, o calçado melhor do mundo. Rendo-me perante esta invenção simples, despretensiosa, fresquinha, arejada e confortável.
Vou andar boa parte da época estival, assim, chinela no pé, como gosto, como me sinto bem, como há muito ansiava. 
E, tanto quanto sei, há havaianas para todos os gostos, para todas as ocasiões. Uma amiga minha, há tempos, comprou umas para levar calçadas a um casamento. Custaram oitenta euros! Dessas não tenho. As minhas como disse, são mais chinela no pé.
Estou à espera, e a esperança é um pouco como o sonho a comandar a vida, que inventem este tipo de calçado para o Inverno. Enquanto isso, vou aguardando, sempre, pelo Verão, o Verão do meu contentamento, para tirar as minhas das caixas e dar-lhes o uso que merecem. 
E como eu gosto das minhas havaianas!




































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