Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

terça-feira, 20 de agosto de 2019

O gavião do Zé


Bastante semelhante ao açor, o gavião tem menores dimensões, 
sendo uma das mais pequenas aves de rapina diurnas da nossa 
avifauna. O macho exibe uma tonalidade rosa no peito e abdómen, 
que está ausente no açor. O macho e a fêmea, tal como no açor
exibem notórias diferenças de dimensão, sendo a fêmea 
significativamente maior. A cauda proporcionalmente mais 
comprida que o seu congénere permite também separar as duas 
espécies. Em comum possuem as barras horizontais das partes 
inferiores, barras na cauda e uma tonalidade cinzento-prateada no 
dorso, bico curto e robusto e patas longas
Abundância e calendário
Espécie pouco abundante, o gavião é principalmente residente, 
podendo contudo ver os seus números aumentados durante o 
Outono e Inverno com a chegada de aves invernantes vindas do 
norte da Europa. Como nidificante, distribui-se sobretudo pelo norte 
do país, acompanhando as zonas florestadas. A sul do Tejo tem 
uma distribuição mais esparsa.
Fonte: avesdeportugal.info.




































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