Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O Meu Primo Zé Guilherme


Este menino valente e corajoso, com a cara encostada ao leão, é o meu primo Zé Guilherme. É filho da Clarinha e do Paulo e afilhado do Lele. Também tem um tio que é Alcaide, mas eu não digo quem é, e tem um na América de quem ele gosta muito. É o tio Zé.

Ele já namora e, quando o Presidente da República veio a Chaves, apresentou-lhe a namorada.
Mas o Professor Cavaco Silva não disse nada. Só olhou para eles e riu-se muito.
E como o Zé Guilherme o imita bem!

O tio Mário deu-lhe um tractor pequenino para ele levar para a escola. Estou a ver que tenho de ser eu a levar-lho a Chaves, porque o tio Mário não o tira do jardim.
Há dias chamou senhor cabrão a um pastor e o palerma do pastor não gostou nada. O Zé Guilherme, educado, a tratá-lo por senhor e ele ainda queria dar-lhe com o pau. Há cada um!

Ainda não disse que ele é muito amigo do meu Diogo, que gostam muito de brincar juntos e que é o primo mais bonito que eu tenho.

1 comentário:

José Doutel Coroado disse...

Família é fundamental ao nosso equilíbrio mental.
abs