Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

domingo, 4 de abril de 2010

Hoje Comemora-se a Páscoa


A Ilha de Páscoa


São apenas 18 km² de terras áridas, originárias das erupções de quatro vulcões, hoje inactivos. Pertencente ao Chile, ela é a porção de terra habitada mais isolada do resto da humanidade, em todo o Planeta e também a mais misteriosa. Qualquer terra mais próxima, está a uma distância de 3000 a 3200km, por isso os pascoenses chamam-na de "umbigo do mundo". É de imensa solidão, cercada pelas águas perigosas do sul do Oceano Pacífico.

Este pequeno pedaço de terra da Oceânia, hoje uma das sete maravilhas do mundo, foi descoberto, por acaso, pelo almirante holandês Jacob Roggeveen, justamente num domingo de Páscoa de 1772. Actualmente, é designada pelos pascoenses de Rapa-Nui.

A ilha de Páscoa é a terra dos "Moais", gigantescas esculturas, construídas com rochas vulcânicas. As dimensões e pesos são variáveis, indo de três a vinte metros de altura, com algumas dezenas de toneladas. Feitas com material relativamente frágil, a lava vulcânica petrificada, deveriam ser deslocadas com muito cuidado e com as mãos, pois não havia máquinas, para esse fim, naquela época. Tal façanha à luz da razão é inteiramente impossível, levando-se em consideração a natureza do terreno que é acidentado e pedregoso. São centenas de homens gigantescos espalhados pela pequena superfície da ilha, ao todo, mais de mil.

Têm sempre no rosto a mesma expressão, voltada para o mar, e parecem vigiar os horizontes desde todos os tempos, com olhar distante e sereno. Colossais, imponentes, insondáveis.

Muito se estudou e se estuda sobre eles e, no entanto, continuam sendo um dos mais inexplicáveis mistérios do planeta Terra...


Desejo a todos os amigos e visitantes deste blog uma boa Páscoa, com muitos folares e amêndoas.

3 comentários:

Afonso Carneiro disse...

Olá Graça,
É sempre um prazer visitar os teus comentários.
Uma boa Páscoa para ti e para os teus amigos.

Leandro Afonso disse...

sem duvida um dos meus destinos de eleição quando quiser fazer uma viagem assim para mais longe! a ilha da pascoa e machu pichu sao os sitios que mais chamam por mim!

Graça Gomes disse...

Já somos dois, Leandro!
Existe um certo fascínio na ilha de Páscoa, feito de mistérios por desvendar, nesse lugar mais isolado e, talvez, mais misterioso do mundo.
Um beijo