Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.
É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.
Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.
Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.
A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".
A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.
3 comentários:
Que excelente painel de palestrantes!
Parabéns à Universidade Sénior de Valpaços por tão louvável iniciativa.
Para os que não estiveram presentes, vou identificar os intervenientes, deste Encontro Cultural, da esquerda para a direita:
Agostinho Nogueira
Abel Ribeiro
Francisco Tavares
Tété Pereira (moderador)
Augusto Lage
Garpar Borges
Manuel Jeremias
António Escudeiro ficou na primeira fila.
Pena foi(tive, na altura, oportunidade de te dizer isso mesmo) que os palestrantes fossem tantos para tempo tão exíguo. Melhor fora ter sido em dois dias. Mas, como estou crente que outras actividades surgirão, a USV vai ter, certamente, isso em boa conta.
Contudo, os tais para quem não se faz nada na terra, continuam a ficar em casa ou nas tascas.
Beijos
Celestino
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