Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.
É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.
Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.
Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.
A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".
A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.
15 comentários:
Cara Profª Graça,
bem bonitas estão as cerejas.
assim se aguentem que parece que o tempo muda a partir de Domingo.
abs
Temos que as provar.
Olá Graça:
Não imaginava que por aí a cereja estivesse tão adiantada. Por aqui, as de Maio,só agora estão a querer apanhar cor.
Como diria o Octaviano, ainda há fruta boa!
Um abraço
Arminda
Lindas cerejas. Parecem da Cova da Beira, das do chocolate mon cherie...
Agora diga-me, prof. Graça as cerejas são mesmo suas?
Eu sou como S. Tomé... e quero comer essas lindas cerejas.
Olá, Arminda! Já está recomposta da peregrinação? Sim, que isto de ir a Fátima a pé, não é para todos.
Mudando de assunto: o Octaviano tinha razão, relativamente à fruta, mas para o comprovar, e estamos a falar de fruta, temos o Pinto da Costa.
Armando, se quiseres provar tens que te apressar. Os pássaros são aos bandos. E como eles gostam!
Vê Srº Coroado, é a eles que eu tenho medo, aos pássaros, claro, mais do que ao tempo.
Um abraço a todos.
A Dona Graça tem feito muito pela nossa terra e todos deviamos estar agradecidos. Eu nao digo o meu nome por causa da minha familia mas a Dona Graça sabe quem eu sou.
um abraço
A Dona Graça tem feito muito pela nossa terra e todos deviamos estar agradecidos. Eu nao digo o meu nome por causa da minha familia mas a Dona Graça sabe quem eu sou.
um abraço
Olá Graça,
Bonitas carejas...Aproveita enquanto é tempo, este ano parece-me que há poucas.
Um beijo
Afonso Carneiro
Sim, Afonso, há poucas mas boas. E se vai chover a partir de amanhã, adeus cerejas.
Um beijo
Que maravilha de cerejas!!
As nossas, em S. Lourenço, ainda estão muito atrasadas.
Beijinhos Milita
Olá, Milita!
Sabe? Aqui para nós, que ninguém nos ouve, as cerejas não são tão grandes como parecem. Por vezes até os maus fotógrafos fazem verdadeiros milagres.
Um beijo
Olá Professora Graça.
Que lindas cerejas tem Lebução!!!Estão mesmo apetitosas...
Pena eu estar tão longe...eheheheh
Bjinhos
Graça
Não sabia que estavam tão adiantadas.Oxalá aguentem até ao próximo fim de semana prolongado(3a 6 de junho.
Beijos
Graça,
Fiquei com água na boca, só de olhar para as cerejas!!!!
Continua a actualizar-nos com as noticias de Lebução!
Beijos
Olá Susaninha!
Há quanto tempo! Acredita que já tinha pensado muitas vezes em ti, em vós.
Fiquei desolada com as cerejas e com os gulosos dos pássaros que frequentam o meu quintal. Em dois dias que não desci lá, levaram-me as cerejas todas. Não ficou uma para contar a história.
Eu nem queria acreditar...
Um beijo
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