Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.
É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.
Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.
Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.
A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".
A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.
9 comentários:
Alucina-me a cor! A rosa é como a lira,
a lira pelo tempo há muito engrinaldada,
e é já velha a união, a núpcia sagrada,
entre a cor que nos prende e a nota que suspira.
Se a terra, às vezes, cria a flor que não inspira,
a teatral camélia, a branca enfastiada,
muitas vezes, no ar, perpassa a nota alada
como a perdida cor dalguma flor, que expira…
Há plantas ideais dum cântico divino,
irmãs do oboé, gémeas do violino,
há gemidos no azul, gritos no carmesim…
A magnólia é uma harpa etérea e perfumada
e o cacto, a larga flor, vermelha, ensanguentada,
tem notas marciais: soa como um clarim!
(Gomes Leal)
É um bonito poema de Gomes Leal que associa as cores aos sons, ou melhor, as flores a instrumentos musicais e seus sons, obviamente.
Lindas flores que tem o jardim da prof. Graça. Eu passo ao lado da sua casa todos os dias e não as vejo, ou seja só vejo algumas. Porque o seu jardim encontra-se por traz da casa.
Parabéns por esta maravilha.
Das mãos de tão boa jardineira só poderiam resultar tão lindas flores. Mas, melhor do que das flores, sabe cultivar a AMIZADE e, essa sim, é uma FLOR que está em vias de extinção. Parabéns e obrigada por fazer parte do seu JARDIM.
Arminda
Lindo, Arminda!
Ouvir isto logo de manhã é bom sinal.
Essa amizade a que a Arminda chama, e muito bem, flor, só pode florescer com o empenho e dedicação das duas partes.
E como a Arminda tem sabido cultivar essa flor/amizade!
Eu tenho um grande orgulho por tê-la como amiga/família.
É assim que eu a vejo. É assim que a Arminda me vê.
Parabéns por este blogue. É bom saber que alguem nao se esquece de mostrar ao mundo as maravilhas de Lebução!
Uma aldeia fantástica com pessoas fantásticas!
É o que se pode encontrar neste "cantinho" de Portugal...
Beijinhos
Bem-vinda, Márcia!
É com enorme prazer que te recebo neste espaço que é teu, também.
Continua a visitá-lo e a fazer os teus comentários que serão sempre bem aceites.
Um beijo.
Olá Profª Graça!
São umas flores mais lindas que as outras!
Parabéns pelo jardim magnifico...
Bjinhos
Olá Xaninha!
Estás convidada para uma visita.
Aparece quando quiseres porque serás sempre bem-vinda.
Um beijo.
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