Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ana Rute Castro e Os Sumagreiros de Avarenta






Ana Rute Castro premiada com a apresentação de texto, baseado na obra do Drº Adérito Freitas.





Agrupamento de Escolas de Valpaços
Escola Secundária com 3º Ciclo de Valpaços





Comentário ao livro “Os Sumagreiros de Avarenta”
De Adérito Medeiros Freitas








A leitura do livro “Os Sumagreiros de Avarenta” foi bastante interessante, já que não conhecia a existência deste arbusto, muito menos que no nosso concelho se podia encontrar esta planta.
O livro, além de informar os leitores sobre os sumagres, refere vários aspectos científicos, geológicos e geográficos do nosso concelho que são bastante enriquecedores. Foi muito bom saber que Valpaços é rico em vestígios do passado e que este património não passa despercebido, o que é fundamental para permitir a sua preservação e influenciar os mais jovens para que se interessem por estes assuntos. Descobri, assim, que o sumagre era uma planta “multiusos”, já que era usada desde a culinária até à decoração passando pela medicina. Esta pequena árvore tinha ainda propriedades tintureiras e era transportada para as grandes indústrias de curtumes.
Um dos aspectos mais importante a salientar nesta obra, está relacionado com a pesquisa realizada pelo professor Adérito Medeiros Freitas pois, devido à pouca informação existente, o seu trabalho e a recolha de informação tornam-se ainda mais relevantes, sobretudo porque devem ter exigido muito trabalho de campo e o contacto com as pessoas mais idosas do nosso concelho.
Com esta iniciativa, é-nos permitido a nós, geração futura, conhecer melhor as nossas tradições, os hábitos dos nossos antepassados, compreender as suas necessidades quanto à alimentação e os seus modos de vida em geral. Esta obra surge na melhor altura, pois, como todos sabemos, a nossa população está bastante envelhecida, o que torna necessário e urgente a recolha dos seus saberes e tradições. Este é, sem dúvida, um dos aspectos mais importantes desta obra, porque permite registar e dar a conhecer no futuro a nossa riqueza cultural e patrimonial.









Valpaços, 13 de Maio de 2011







Ana Rute Alves de Castro
Nº 1 9º ano Turma: D





O que acabaram de ler é um trabalho, um excelente trabalho, assim considerado por quem o seleccionou, para ser lido pela autora, Rute Castro, nossa conterrânea, no âmbito de uma homenagem ao Drº Adérito Freitas.




Este texto e a apresentação do mesmo, perante o autor de "Os Sumagreiros de Avarenta" e uma enorme plateia, que encheu o Pavilhão Multiusos, no passado dia 21 de Maio, premiou a Rute com a estadia de uma semana, na cidade do Porto, com tudo pago, num Hotel de luxo.



Parabéns à Rute pelo merecido prémio e, também, porque deixou o Drº Adérito emocionado e agradavelmente surpreendido.



Quem sabe se a Rute tem pela frente uma promissora carreira de escritora....















4 comentários:

Romeiro de Alcácer disse...

“ANINHAS COM MUITA PINTA!”

Nós, Normando Tameganos e Transmontanos, só temos que ficar regozijados pelo florescer de mentes brilhantes na NOSSA TERRA.
Nas Letras, nas Ciências, nas Artes e no Desporto os nossos “rebentos” têm vindo a germinar com sucesso e encanto.
A esta distância, ainda mais empolgados se fica com as proezas deles.
Também nos congratulamos que as obras dos «velhotes» (não temos obra, mas somos «velhote», ó leitores!) inspirem os mais crescidos e os “rebentinhos”.
E os bons exemplos têm vindo a crescer em fartura. Basta dar uma vista de olhos pelos Blogues de Valpaços … e de Chaves.
Vós, Pais, Professores, Administradores da «Cousa Pública», entusiastas dos «Sabores e Saberes» da NOSSA TERRA «reparaide» nos sinais de vocação da nossa «garotada», nos assomos de «engenho e arte» dos «gandulitos», e nas afirmações dos que já mostram estar a ficar maduritos; colhei o estímulo que eles representam para um Presente mais luminoso e para um Futuro mais certo, seguro e consagrado, e retribuí-lhe com público reconhecimento e estímulos redobrados.
Vós, aí próximos, e nós, por aqui mais ou menos distantes, também saberemos reparar nesse despontar virtuoso, e prontos estamos para aplaudir e apoiar essas «gerações futuras» - tão bem sublinhadas pela ANA RUTE.
Depois de notícias como esta e como outras, que tanto gosto nos (e vos) dão, «admirende-vos» de que os «DAÍ», que andam tão distantes por «AQUI», sejam uns «pitangueiros» (choramingas) por qualquer cibinho de comer, de beber, de olhar, de rir, de cantar, de louvar, daí, da NOSSA TERRA; ou «estranhende» que qualquer forasteiro que AÍ arribe não mais queira DAÍ arredar o pé!
Que bem tingido anda VALPAÇOS!
Um Post(al) que nos deixou feliz!
Obrigado!

Romeiro de Alcácer

Anónimo disse...

fiquei muito contente por saber que Ana Rute continua a ser uma menina cheia se talento e muito inteligente.Há anos atrás quando a Rute andava na escola de Lebução diziam as más línguas que ela só era boa aluna porque a mãe trabalhava na escola de lebução, mas também soube que ela foi para Valpaços e recebeu logo no 7º ano o prémio da melhor aluna da escola e agora cá está outro prémio!!!certamente que as más línguas dirão que alguém amigo da mãe o fez!!! fico feliz porque foi Professora da Ana Rute e conheço as capacidades dela...Rute continua a ser a menina inteligente,meiga e educada que eu conheci a alguns anos.beijinhos

Anónimo disse...

Será que o anónimo se refere à professora Graça quando diz as más línguas?

Anónimo disse...

Claro que não me estou a referir a prof. Graça quando falo em MÁS LÍNGUAS.Pois se assim fosse a Prof.Graça não daria destaque no seu blog a Ana Rute...mas se está curioso meu querido anónimo, puxe pela cabeça .....e não faça juízos de valores!!!AS MÁS LÍNGUAS continuam atacar, foram pessoas que tiveram filhos na escola de Lebução e nunca conseguiram ser os melhores em nada...imagino o mal que lhe terá feito esta noticia!!!mas quem é bom!!! é bom em qualquer lugar!!!