Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Comemorações do 101.º aniversário da Implantação da República Portuguesa



Viva a República Viva






5 de Outubro de 2011
Comemorações do 101º aniversário da Implantação da República
10:00
Abertura do Palácio Nacional de Belém à população- Entrada do público pela Calçada da Ajuda e Pátio das DamasAbertura das salas do Palácio aos visitantesAbertura das exposições: - “Palácio de Belém – Residência Oficial do Chefe de Estado” Local: Galeria das Jaulas – Pátio dos Bichos - “Fábulas – Desenhos de Almada Negreiros” Local: Galeria dos Viveiros – Jardim da CascataAbertura da Feira do Livro Local: Pátio das EquipagensAbertura do Museu da Presidência
10:45
Actuação da Banda Sinfónica da Polícia de Segurança PúblicaLocal: Jardim da Cascata
11:30
Actuação da Big Band, orquestra juvenil de jazz do Município da NazaréLocal: Pátio dos Bichos
11:30
Cerimónia Comemorativa do 101º aniversário da Implantação da República na Praça do Município com intervenção do Presidente da República - Apresentação de cumprimentos - Honras Militares prestadas por um Batalhão da GNR - Hino Nacional executado pela Banda da GNR - Cerimónia do Hastear da Bandeira Nacional, na varanda dos Paços do Concelho, ao som do Hino Nacional, executado pela Banda da GNR e cantado pelo Orfeão da Câmara Municipal de Lisboa
14:00
Actuação do Grupo do Sarrafo, Bardoadas e CaretosLocal: Pátio dos Bichos e Jardins
15:00
O Presidente da República é recebido por uma Guarda de Honra da Guarda Nacional Republicana, que lhe presta honras militares, na Praça Afonso de Albuquerque - Execução do Hino Nacional pela Banda da GNR
15:15
Cerimónia do Render Solene da Guarda ao Palácio Nacional de Belém
16:30
Concerto de Maria Ana Bobone – “Fado ao Piano”Local: Pátio dos Bichos
17:30
Concerto de Maíra FreitasLocal: Pátio dos Bichos
19:00
Concerto da Orquestra do AlgarveLocal: Pátio dos Bichos
20:00
Encerramento das actividades, das visitas às salas do Palácio e aos Jardins e das exposições
21:30
Concerto de Mísia, que apresenta o seu novo trabalho “A Senhora da Noite”Entrada do público pelo Museu da Presidência a partir das 20:45Local: Pátio dos Bichos




3 comentários:

João C. Branco disse...

I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!

II
Desfralda a invicta bandeira
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d'amor,
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!

III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas!
Sobre a terra e sobre o mar,
Ás armas, às armas!
Pela Pátria lutar!
Contra os canhões
marchar, marchar!

Maria Teixeira disse...

Um dos símbolos da República é a bandeira nacional.

A bandeira nacional é dividida em duas partes: verde e vermelha.
A verde significa a esperança dos portugueses no futuro.
A parte vermelha significa o sangue derramado nas guerras por todos os portugueses ao longo dos séculos.

No centro encontra-se a esfera armilar que lembra o rei D. Manuel I, da época dos descobrimentos.

O escudo das armas contém os sete castelos conquistados por D. Afonso Henriques aos mouros.
No centro, as cinco quinas simbolizam as chagas de Cristo, mostrando que Portugal é uma nação Cristã.

Tupamaro disse...

Bem, hoje, as nossas felicitações particulares vão para os dois comentadores.
O Blogue já está consagrado pelos Post(ai)s que edita.
A plateia , salvo a modéstia de alguns comentadores na qual se inclui este visitante, é sempre distinta, com alguns elementos ainda mais brilhantes.
Os comentadores de hoje - "João B. Branco e Maria Teixeira" recordaram-nos, com muito a propósito, dois dos símbolos mais representativos (significantes) da Nacionalidade Portuguesa.
Com a falta de respeito para com o Hino, a Bandeira e a Língua, que tem vindo a aumentar, aplauda-se quem lembra esses Símbolos (significantes) e seu Significado.
Fica bem, é bonito um Post(al) assim, debruado com aqueles comentários.
“O amor da Pátria é a própria saúde moral de um Povo ---”


Tupamaro