Quando o dia começa a despontar, abre-se a cancela do curral e o rebanho vai saindo, lentamente. O pastor e o cão orientam este ritual, que se repete dia após dia, antes do rebanho se embrenhar no pasto.
Atravessa as águas do ribeiro que corre tranquilamente, sem pressas, sem atropelos, e já está no caminho de Santa Marinha, o caminho das preces, das procissões, das ladaínhas, das penitências, e da capela, que se ergue altiva e imaculada, no alto da colina. Depois, é a vida do campo e todos os sons que imergem da terra: a sinfonia da passarada, atirada ao ar, enquanto saltita de ramo em ramo... as vozes, o trabalho, as cantigas, os chocalhos, as rezas com que se começa e acaba o dia...
Atravessa as águas do ribeiro que corre tranquilamente, sem pressas, sem atropelos, e já está no caminho de Santa Marinha, o caminho das preces, das procissões, das ladaínhas, das penitências, e da capela, que se ergue altiva e imaculada, no alto da colina. Depois, é a vida do campo e todos os sons que imergem da terra: a sinfonia da passarada, atirada ao ar, enquanto saltita de ramo em ramo... as vozes, o trabalho, as cantigas, os chocalhos, as rezas com que se começa e acaba o dia...
O rebanho, com o pastor a marcar o ritmo e o trilho, encaminha-se, agora, para os Outeiros pedregosos, onde o sol nasce pelas manhãs e onde o pasto chega para todos, com a graça de Deus.
Ainda se ouve o ribeiro, que canta de pedra em pedra, uma melodia de frescura e limpidez, enquanto abençoa os campos por onde passa.
Quando se ouve, vindo dos Ferreiros, o toque das Trindades, e o dia está prestes a acabar, abre-se a cancela, novamente, para o rebanho poder entrar.
1 comentário:
Cara Profª Graça,
belo post!
Texto e imagens completam-se!
Felicitações
abs
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