Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

domingo, 2 de setembro de 2012

Apresentação pública da obra Chaminés de Adérito Medeiros Freitas



 "...O Dr. Adérito Freitas conhece, como poucos, o valor que o Património
tem como factor de estruturação e preservação da nossa identidade
colectiva. Assim sendo, vai deixar às gerações vindouras um vastíssimo
Património compilado nas mais diversas obras: desde a Carta
Arqueológica de Valpaços até aos Corpos de Petróglifos, passando pelos
Moinhos, Fontes, Lagares Cavados Rocha, Relógios de Sol, Sumagreiros
de Avarenta, Geomonumentos… tendo, sempre, como objectivo provocar
dúvidas e interrogações no que concerne à divulgação e preservação
deste património..."
" ...Hoje, falamos de “Chaminés” do nosso concelho, como é óbvio, e o Dr.
Adérito Freitas sublinha que A presença da chaminé constitui um elo
revelador da introdução de um certo conforto e bem-estar no interior
dos lares e de uma particular demonstração da domesticação do fogo.
Quantas memórias, quantas recordações, associadas à chaminé, à
lareira, às noites longas de Inverno, ao serão, à família, à grande
família, onde não faltavam as tias e os avós, às histórias, aos
trabalhos, à reza do terço, às cantigas!..."


Fonte: Chaminés ( Nota do Presidente)





















Sem comentários: