Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sábado, 17 de novembro de 2012

Ainda há figos no meu quintal




Apesar do Outono já ir longo, prestes a ceder o lugar ao frio Inverno, a minha figueira preta, é assim que lhe chamo, sem qualquer conotação racista, continua em plena produção. Todos os dias, desço ao quintal e delicio-me com estes frutos, acabadinhos de colher, umas vezes frescos da geada, outras lavadinhos da chuva. No dia- a- dia vou colhendo aqueles a que consigo chegar com a mão, sem ajuda de escada ou escadote, porque os mais altos são banquete da passarada, que às centenas poisam na figueira e comem até fartar.
Quando, da minha varanda, olho para as figueiras, ainda pejadinhas de frutos e, também de pardais, debicando, sofregamente, lembro-me das palavras do meu pai, quando se referia ao Inverno e à passarada:
É preciso dar-lhes de comer porque morrem muitos ao frio e à fome.
Os que poisam no meu quintal, à fome, asseguro, não morrem. Quanto ao frio, a conversa já é outra!

















3 comentários:

Anónimo disse...

Hoje é dia de eleições para a comissão politica de Valpaços.
É uma lista muito pobre, onde anda a gente de Valpaços? A não ser a velha raposo Mateus não á mais ninguém que vergonha. Nunca pensei que o Eng. Medeiros homem forte da montanha e honesto fosse com essa gente, desiludiu-me muito, eu que o defendia até a morte. Apartir de Janeiro o povo que aproveite que vá pedir telhas tijolos dinheiro e o que lhe vier na telha pois o Dr. Amílcar da tudo. Em fornos agora vão ser todos pobres. Obriga Eng Tavares pela herança que nos deixo pois a culpa foi toda sua cá se fazem cá se pagam !!! O troco ade vir.

Anónimo disse...

Falta menos de um ano para as eleições se estávamos mal mais mal podemos ficar se o Dom Milkes Varredor ganhar. Dr. Afonso arranque com uma candidatura com pessoas credíveis, a muita gente descontente com o que se passa no PSD de Valpaços, Força Dr. Afonso.

Anónimo disse...

Os tempos estão difíceis para comércio. Á muitos anos que a Camara na altura de natal oferece prendas aos figos dos funcionários, essas predas sempre foram compradas no comércio de Valpaços, pois este ano o senhor variador Dr. Amílcar resolveu ir compra-las a outro conselho, senhor variador eu como PSD e como comerciante tenho que lhe dizer que com meu voto e por onde eu passar não chega a Presidente, Dr. Afonso tem mais uma aliada força.