Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

domingo, 30 de dezembro de 2012

Atribuição da Medalha de Honra do Município ao Presidente, Francisco Tavares, há mais de 27 anos em exercício das suas funções, à frente do município valpacense



Foi aprovada, na última Assembleia Municipal, em Valpaços, a atribuição da Medalha de Honra do Município ao presidente, cujo cargo ocupa há mais de 27 anos.

A proposta foi apresentada no início da Assembleia Municipal, realizada na passada sexta-feira, 14 de Dezembro, pelo presidente daquele organismo, João Mateus, e aprovada por unanimidade.

Numa Assembleia Municipal dominada pelas mensagens que abordaram o trabalho desenvolvido pelo autarca valpacense durante cerca de 27 anos de mandato, ficou decidida a atribuição da Medalha de Honra ao Eng.º Francisco Baptista Tavares. A proposta argumentava como razões que o “autarca sempre nos habituou a uma intervenção séria e responsável, em defesa do bem-estar e da qualidade de vida da população concelhia, constituindo hoje uma referência incontornável na vida deste concelho, pelo muito que fez em prol do seu desenvolvimento económico e social”.

João Mateus, presidente da Assembleia Municipal de Valpaços e autor da proposta referiu, ainda, “a dinâmica e a defesa intransigente dos interesses da população local que sempre o caracterizaram, muito contribuíram para tornar este concelho uma referência na região, quer pelo conjunto de infra-estruturas básicas que foram construídas, quer no plano social, onde a imagem de um homem empenhado e solidário para com os mais desfavorecidos é, sem dúvida, um legado que nos deixa”.

Aquele responsável, que teve o apoio de todos os membros da assembleia, referiu, ainda, que “a marca e o legado que este homem vai deixar no concelho constituirá, seguramente, um exemplo a seguir para aqueles que lhe sucederem” e “considerando que o empenho, a generosidade, a dedicação e o mérito excepcional com que sempre desempenhou as suas funções, merece por parte do município de Valpaços a devida homenagem com a atribuição da mais alta distinção”.

Decorridos cerca de 27 anos da sua actividade autárquica, o Eng.º Francisco Tavares anunciou no Feriado Municipal, no passado dia 6 de Novembro, que deixaria o cargo de autarca durante o mês de Janeiro de 2013.
(Fonte: Município de Valpaços)














2 comentários:

Anónimo disse...

Foi ele que atribuiu a medalha a ele próprio? não podia esperar a sua saída, para depois lhe ser atribuída a medalha, ou não confia em ninguém... Bem isto nem na Coreia do Norte.... não lembra ao diabo.

Anónimo disse...

Foi ele que atribuiu a medalha a ele próprio? não podia esperar a sua saída, para depois lhe ser atribuída a medalha, ou não confia em ninguém... Bem isto nem na Coreia do Norte.... não lembra ao diabo.