Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Ó videira dá-me um cacho




VINDIMAS

 Coro
 Ó videira dá-me um cacho
 Ai videira dá-me um cacho 
Ó cacho dá-me um baguinho
 Ai cacho dá-me um baguinho
 Ai quem vós dais os abraços
 Ai quem vós dais os abraços
 Dai-lhes também os beijinhos
 I
 Deixa-te estar cacho d'uva
 Na videira a reluzir
 Quem por ti perdia o sono
 Agora pode dormir
 II
 Apartai-o, apartai-o
 O cacho preto do branco
 Também a mim me apartaram
 De quem me queria tanto
 III
 Apartai-o, apartai-o
 O vinho da aguardente
 Também a mim me apartaram
 Do meu amor para sempre
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