Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A neve caíu _ o sol veio espreitar



A neve caíu,
O sol veio espreitar,
Menino sorriu
E veio brincar!

A neve fofinha
E resplandecente,
Como plasticina
Se molda e se rende...

Menino sozinho
Sonha c'um amigo
Que não tenha frio
E brinque consigo.

Então, com jeitinho,
Estende-lhe a mão,
Num minutinho
Apanha-o do chão!

Dá-lhe ares de graça,
Barriga gorducha,
Coração que abraça,
Boca chupa-chupa...

Menino de neve,
Faces de maçã,
Que nunca assim teve
Um gorro de lã!

Cachecol quentinho,
Cenoura-nariz,
Com o rapazinho
Já brinca, feliz!

Branquinha magia,
Alegre e inocente:
O menino queria...
O boneco é gente!... 


Teresa Teixeira































Sem comentários: