"A grande multidão que tinha vindo à festa da Páscoa, ao ouvir dizer que Jesus ia chegar a Jerusalém, tomou ramos de oliveira e saiu ao Seu encontro, clamando: “Hossana! Bendito o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel!”
Jesus encontrou um jumentinho e montou em cima dele, conforme está escrito: “Não temas, filha de Sião. Aí vem o teu Rei, sentado sobre o filho de uma jumenta.” Os discípulos não o compreenderam a princípio; mas quando Jesus foi glorificado, lembraram-se do que estava escrito acerca d’Ele o que lhe tinham feito."
Hoje, dia 29 de Março, é o Domingo de Ramos, data que antecede o Domingo de Páscoa e que segundo a tradição religiosa celebra a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo, dando-se início à Semana Santa. Tradicionalmente leva-se à Missa um ramo, que será benzido e pendurado nas nossas casas, em substituição do outro, do ano anteriorÉ a festa litúrgica que celebra a entrada de Jesus Cristo na cidade de Jerusalém. É também a abertura da Semana Santa. Neste dia, são comuns procissões em que os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, o que originou o nome da celebração.
A Igreja recorda, neste dia, que o mesmo Cristo que foi aclamado como Rei pela multidão no Domingo, é crucificado a pedido da mesma multidão na Sexta Feira.
Assim, o Domingo de Ramos é um resumo dos acontecimentos da Semana Santa, e também a sua solene abertura. Tradicionalmente leva-se à Missa um ramo, que será benzido e pendurado nas nossas casas, em substituição do outro, do ano anterior.
No Domingo de Ramos, manda a tradição que os afilhados ofereçam um ramo de oliveira, benzida, às madrinhas. Nos tempos que correm, recorre-se às floristas, numa fúria consumista que aniquila as tradições e ignora os sentimentos.
O ramo do Domingo de Ramos, tem características específicas. Compõe-se de oliveira, alecrim, trigo e demais flores, campestres ou não, mas próprias da época. A oliveira simboliza a Paz e o azeite; o alecrim saúde e força; o trigo simboliza o pão e as flores a alegria.
Antigamente havia também o hábito de queimar um pouco do alecrim deste ramo, quando
ocorriam trovoadas, como forma de protecção.
Eu cumpri a tradição levando o ramo de oliveira, alecrim e salva à minha Madrinha que, presumo, me deitou a Sua bênção, tal como fazia a minha mãe, quando chegava a Faiões e se via rodeada dos afilhados, que, respeitosamente lhe pediam os abençoasse, beijando-lhe a mão.
- Madrinha, deite-me a sua bênção!
Deus vos abençoe meus filhos - respondia a minha mãe.
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