Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Reza a lenda que, da madeira de sabugueiro, foi feita a cruz onde Cristo foi crucificado




O sabugueiro é, desde a antiguidade, definido como o guardião da Saúde. Ao que me é dado conhecer, o primeiro registo do uso desta planta, no meio medicinal, aparece nos escritos de Hipócrates, já lá vão 2500 anos.
O descobrimento do sabugueiro por parte do ser humano data da Antiguidade, com diversos usos.
 É nativa da Europa e do norte da África e disseminou-se facilmente pelo mundo todo, sendo inclusive objecto de muitas lendas, folclore e superstição. Dizia a lenda que, de sua madeira foi feita a cruz onde Cristo morreu. Isso porque ao espremer o fruto do sabugueiro escorre um suco de cor vermelho-sangue. Dizia-se dar azar cortar um sabugueiro. A folha do sabugueiro é boa para gripes, resfriados, tosse, sarampo.
A varinha mais poderosa do Mundo Mágico de Harry Potter é uma varinha feita de sabugueiro conhecida como a "varinha das varinhas".
No filme Monty Python - Em Busca do Cálice Sagrado, o guardião do castelo francês insulta o Rei Arthur dizendo-lhe que "sua mãe era um hamster e seu pai cheirava a sabugueiro".
O clássico da música sertaneja brasileira "Lampião de Gás", tornado famoso por Inezita Barroso, menciona um sabugueiro localizado na Rua da Graça, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo.
Fonte: Internet





































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