Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

terça-feira, 16 de junho de 2015

A andorinha caracteriza-se pela sua longa cauda e pelo voo deslizante





Em Portugal existem cinco espécies de andorinhas, mas a mais comum, entre nós, é a Andorinha dos Beirais. São pequenas aves com dorso preto, mas que adquirem um tom azul brilhante com o reflexo do sol. Para além disso, possuem a garganta de cor avermelhada, a barriga branca e uma cauda muito comprida e forcada. Quando voa, pode parecer totalmente preta, mas é facilmente reconhecida pela sua longa cauda e pelo voo deslizante.
Os juvenis desta espécie, são mais pequenos que os progenitores e têm caudas mais curtas. Quem vive numa quinta, ou num meio rural, em geral, talvez já tenha visto um ninho desta espécie. Poder-se-á assistir a um verdadeiro espectáculo da vida familiar da andorinha – desde a construção do ninho, num vaivém constante, até as crias nascerem e, posteriormente, serem alimentadas, com desvelo, pelos pais. 
Alimentam-se sobretudo de insectos voadores

Normalmente, constroem os ninhos dentro das casas, nos beirais destas, ou debaixo de pontes. São feitos de lama e têm a forma de uma pequena taça. É aberto na parte de cima.
Estas aves nidificam em toda a Europa e também podem ser observadas na Escandinávia e Turquia, e nas costas africanas do Mar Mediterrâneo. Na maior parte dos países da Europa, podemos ver as andorinhas, durante a Primavera e o Verão. No Outono elas iniciam a sua viagem em direcção ao sul para a África, onde passam todo o Inverno europeu. Regressam à Europa na Primavera para reproduzir, fazer o ninho e criar os filhotes. No entanto, em Portugal, podes ver esta espécie logo a partir de Janeiro, e até Setembro, em todo o país.

As andorinhas são comuns e a sua população é bastante estável na Europa. Devemos, no entanto, não esquecer que qualquer ameaça ao seu ambiente e meio natural circundante pode fazer com que as andorinhas desapareçam do nosso continente,

































Sem comentários: