Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

terça-feira, 4 de agosto de 2015

O pão nosso de cada dia



A origem e a evolução do pão acompanham a História da Humanidade. A localização de indícios do nascimento da Humanidade é a mesma dos vestígios da presença de cereais que foram dando lugar às diferentes formas conhecidas do pão, alimento base de diferentes civilizações. As grandes civilizações antigas, egípcia, grega e romana, tiveram neste alimento um centro do seu desenvolvimento. Durante a Idade Média foi, por vezes, o único alimento dos povos. Também assumiu diferentes papéis, económicos, políticos e ideológicos, em diversos momentos da História da Humanidade, desde a Revolução Francesa até à Iª Guerra Mundial. 
Durante a Idade Média, o pão era feito artesanalmente no ambiente doméstico pelos camponeses. A limitação agrícola e técnica que tinha essa classe social não possibilitava a produção de pães fermentados, o que resultava em um produto de menor qualidade. Situação diferente era a vivenciada pelos senhores feudais, que consumiam pães de maior qualidade produzidos nas padarias dos castelos. Foi também neste período histórico que surgiu a figura do padeiro, que aos poucos passou a se organizar em corporações de ofícios, controlando assim o processo de produção do alimento e gozando de certo prestígio nas cortes.
Fonte: Internet





































1 comentário:

Anónimo disse...

Cá por mim, até só com uma côdea, mesmo logo do primeiro, me consolava! ................-
Bem, se levasse uma «probinha» de uma das compotas de «uma pessoa que eu cá sei»!!!!!!!!!!!!!!!!.................
Ou acompanhada com uns figuitos.
Ou...Ou...ou ……
(com que «raiba» estou!!!!).


Tupamaro