Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

As acácias são árvores invasoras devido à enorme facilidade que têm de se propagarem



As acácias são árvores invasoras devido à enorme facilidade que têm de se propagarem, à sua capacidade de competirem com outras espécies de árvores e à grande adaptabilidade a vários tipos de solos e climas. Mesmo quando cortadas pela raiz conseguem voltar a rebentar e as suas sementes estão adaptadas a permanecer anos no solo à espera de condições propícias para germinarem (≅ 600 anos). São consideradas pirófilas, isto é, são beneficiadas pelo fogo. De facto, em zonas ardidas em que existam sementes de acácias no solo, estas costumam ser as primeiras e únicas a germinar após o incêndio, graças à sua resistência ao fogo. É por esse motivo que vastas áreas ardidas se tornam posteriormente acaciais. Como crescem muito rapidamente, ensombrando o solo, não permitem a recolonização de outras espécies. Ao mesmo tempo não fornecem alimento e habitat às espécies animais autóctones. Por esse motivo são uma espécie de “deserto verde”. Foi o que aconteceu em muitas zonas da serra de Sintra, afectadas pelos incêndios e, posteriormente, dominadas por povoamentos densos de Acacia melanoxylon R. Br.. Por volta de 1880, terão sido introduzidos alguns exemplares de Acacia melanoxylon R. Br. na Tapada do Mouco (anexa ao parque da Pena). Este local funcionou como foco de expansão de carácter invasor desta espécie.
Fonte: Internet















































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