Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Solene Procissão do Corpo de Deus



Depois da suspensão do feriado, em 2013, acordada entre Lisboa e o Vaticano, esta quinta-feira os católicos voltaram a festejar o Corpo de Deus.

Nas ruas de muitas cidades e aldeias, celebra-se "a solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo" com procissões em todo o país.

O padre jesuíta Manuel Morujão considera que o regresso do feriado nacional do Corpo de Deus, assinalado hoje, “valoriza” a celebração desta solenidade litúrgica e oferece “importância particular” às manifestações de devoção à Eucaristia.
“Não se trata de mais uma festa dominical”, observa o reitor da Comunidade da Faculdade de Filosofia/Apostolado de Oração, em Braga, destacando que a Festa do ‘Corpo de Deus’ ser celebrada na quinta-feira “valoriza Cristo eucarístico”.
Em entrevista à Agência ECCLESIA, o padre Manuel Morujão assinala que a Eucaristia atualiza o mistério da encarnação, “cumprindo assim Jesus a sua promessa de ficar até à consumação dos séculos”.
“Esta celebração costuma ser assinalada com procissões, manifestando assim os cristãos a sua fé, expondo publicamente como que o tesouro ou a joia da coroa da sua fé que é Cristo, que se faz pão da nossa fome mais profunda”, explica o sacerdote da Companhia de Jesus (Jesuíta), antigo secretário da Conferência Episcopal Portuguesa.
As dioceses portuguesas estão a convocar e mobilizar os cristãos, os seus fiéis a celebrar o ‘Corpo de Deus’, a sua fé nos lugares públicos.

A solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, originária do século XIII, começou a ser celebrada em 1246 na cidade de Liège, na atual Bélgica; Inicialmente, a celebração assumiu-se como uma resposta a determinadas posições que colocavam em causa a presença real de Cristo na Eucaristia e terá chegado a Portugal no final do século XIII, adotando progressivamente a denominação de Festa de Corpo de Deus.

A afirmação desta festa coincidiu com o auge da sociedade de cristandade no Ocidente; A exultação popular à Eucaristia é manifestada no 60° dia após a Páscoa e forçosamente a uma quinta-feira, fazendo assim a união íntima com a Última Ceia de Quinta-feira Santa.
Fonte: Internet












































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