Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

terça-feira, 28 de junho de 2016

Estima-se que a população de jumentos na Etiópia seja de cerca de 5 milhões




NAS ruas de Adis-Abeba — capital da Etiópia, o 16.° país mais populoso do mundo — o jumento há muito tempo tem sido um meio de transporte importante. A maioria dos motoristas de carro aprendeu a se adaptar a eles, cientes de que em geral esses animais sabem para onde estão indo e não desistem disso facilmente. Os jumentos não têm medo do tráfego intenso, mas suas cargas largas são traiçoeiras, e eles não olham para trás. 
Estima-se que a população de jumentos na Etiópia seja de cerca de 5 milhões, quase 1 para cada 12 pessoas. Milhões de etíopes vivem no alto de morros isolados, separados por profundos desfiladeiros. Trechos do grande planalto central do país são divididos por inúmeros riachos. Construir pontes ou mesmo estradas não pavimentadas até essas localidades seria muito dispendioso para qualquer país. De modo que o perseverante jumento, de andar seguro, é o meio de transporte ideal.

O jumento consegue viver em praticamente todos os tipos de clima da Etiópia, das planícies secas e quentes até às regiões alpinas. E é ideal para viajar por ladeiras íngremes, trilhas estreitas, leitos de rios pedregosos, caminhos lamacentos, e outros tipos de terrenos acidentados. Pode ir onde nenhum cavalo ou camelo consegue. Para milhões de pessoas, os jumentos são o principal meio de transportar mercadorias, principalmente em cidades onde muitas casas não podem ser alcançadas por veículos motorizados.

Os jumentos podem passar por curvas apertadas e por acessos estreitos com cercas. Não precisam de pneus caros e poucas vezes têm dificuldades com superfícies escorregadias. Transportam cargas de todos os tamanhos e formas, fazendo entregas em domicílio em praticamente qualquer lugar. Enquanto motoristas nervosos ficam buzinando, os jumentos conseguem sair com facilidade de um congestionamento. Nenhum policial pensaria em multar um jumento por ter entrado na contramão. E estacionar nunca é problema. Comprar um jumento talvez envolva uma despesa de uns 50 dólares, mas quando pensamos nos custos envolvidos com um transporte motorizado não há comparação.

















































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