Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Confirmação ou Crisma em Lebução e a presença de D. Amândio Tomaz




Para que a Festa da Confirmação ou Crisma, em Lebução, tivesse o brilho que todos lhe reconheceram, foi necessário o envolvimento de todos. E isto, também, para receber da melhor maneira possível o Bispo da nossa Diocese, D. Amândio Tomaz.
Começo por referenciar o nosso Pároco, Drº José Carlos Reigada, pela dedicação, pela entrega, pelo saber, pela humildade, ( é a humildade que nos faz grandes) pela organização. 
A minha palavra de reconhecimento vai, também, para as catequistas que, com o seu espírito de abnegação disponibilizaram-se, incondicionalmente, muitas vezes deixando para trás a sua vida pessoal e familiar.
À comunidade, em geral, reconheço algum mérito na realização de todo este evento, vindo demonstrar, mais uma vez, que o povo, quando unido à volta duma causa, consegue fazer coisas absolutamente fabulosas.
Por fim, e não menos importante, melhor dizendo, os últimos são os primeiros, quero salientar a maneira adulta, respeitosa, digna, com que os nossos jovens se comportaram.
Num dia extremamente quente, com a igreja a rebentar pelas costuras, a sua postura foi digna de admiração e respeito.
Eles foram merecedores do nosso aplauso.
Tenho que dirigir aqui uma palavra, acho que já o deveria ter feito, ao Diácono Matos, sobrinho do meu querido Professor de Música, na Escola do Magistério Primário, em Vila Real, Drº Matos, de quem guardo as mais gratas memórias.
Mas como ia dizendo, o Diácono Matos, ajudou a abrilhantar um dia que foi de Festa na nossa terra. O meu bem haja e volte sempre.












































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