Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Menores imigrantes, vulneráveis e sem voz




                                    
 Foto retirada da Internet




O Papa Francisco afirmou hoje que é necessário “adotar medidas para a proteção e defesa, assim como para a integração, das crianças imigrantes”. Na mensagem proferida após a oração do 'Angelus', no Vaticano, Francisco recordou que a Igreja Católica celebra hoje o Dia Mundial do Imigrante e do Refugiado, que este ano é dedicado aos "menores imigrantes, vulneráveis e sem voz": 
"Estes pequenos irmãos não acompanhados estão expostos a tantos perigos! E são muitos!", disse à janela do palácio papal.

Na praça de São Pedro estavam vários representantes dos imigrantes e o papa pediu-lhes que "respeitem as leis e as tradições" e desejou que possam "viver serenamente, conservando os valores" das suas culturas de origem. 
"O encontro entre várias culturas é sempre um enriquecimento para todos", defendeu Francisco.

Também agradeceu a "todos os que trabalham com os imigrantes para acolhê-los e acompanhá-los nas suas dificuldades" e animou-os "a continuar com o seu trabalho e a recordar o exemplo da santa Francisca Xavier Cabrini, patrona dos imigrantes".
Explicou que a santa "ocupou-se do irmão forasteiro, em que está presente um Jesus rechaçado, humilhado e que sofre.
"E todos nós somos forasteiros", acrescentou o papa.

No dia 13 de outubro, o Vaticano publicou a mensagem do papa dedicada aos "menores imigrantes, vulneráveis e sem voz", em que criticava que ao invés da busca pela sua integração, só se procurou impedir a entrada ou favorecer a repatriação destas crianças.

Só a Itália, chegaram em 2016 mais de 25.800 menores não acompanhados, o dobro do ano anterior, e que acabam desaparecendo, vivendo nas ruas, em centros de detenção ou os mais pequenos e afortunados, em casas de famílias.
Fonte: Expresso














































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