Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Parabéns, General Ramalho Eanes



Marcelo Rebelo de Sousa, lembrou hoje a ação "absolutamente determinante" de Ramalho Eanes na transição entre a ditadura e a democracia, elogiando a seriedade, honestidade e coragem de "um dos nossos maiores".

"Naquele que foi um dos momentos mais relevantes da história recente de Portugal, a transição entre a ditadura e a democracia, entre os muitos que com lealdade serviram a pátria deve destacar-se o senhor general António dos Santos Ramalho Eanes, cuja ação foi absolutamente determinante para que hoje sejamos um Estado de direito democrático", disse o chefe de Estado, numa intervenção na homenagem ao general Ramalho Eanes, que se realizou em Mafra. Na segunda-feira, o Presidente da República vai condecorar o ex-chefe de Estado.

Lembrando as virtudes de caráter que sempre distinguiram Ramalho Eanes, o primeiro Presidente da República eleito em democracia - a 27 de junho de 1976 -, Marcelo Rebelo de Sousa destacou a "invulgar notoriedade e invulgar prestígio" que o general alcançou junto da instituição militar e da sociedade civil.

"Homem sério, honesto, austero, corajoso, incorruptível foi naturalmente chamado a assumir em nome de uma geração funções de elevada responsabilidade durante o período mais critico após o 25 de Abril", lembrou Marcelo Rebelo de Sousa, na homenagem ao general Ramalho Eanes, por ocasião da passagem do 40.º aniversário da sua tomada de posse como Presidente da República, a 14 de julho de 1976.

Uma cerimónia que Ramalho Eanes considerou ser uma homenagem à instituição das Forças Armadas através dos militares que liderou e uma recordação de um passado recente de luta pela liberdade e por maior democracia.

Numa intervenção em que falou dos anos em que desempenhou o cargo de Presidente da República e de Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas - situação única e que nunca mais se repetiu - Ramalho Eanes deixou também elogios às Forças Armadas, enaltecendo o mérito como atuaram nas missões humanitárias a que foram chamadas, bem como a "sua disponibilidade para atuar sem limitações ou condicionamentos de empenho operacional, mesmo nos mais terríveis teatros de operações", como no Afeganistão.

"O desempenho das missões atribuídas às Forças Armadas, apesar de tudo, tem sido exemplar e é motivo de orgulho para a democracia portuguesa, para os seus cidadãos, para os seus militares", vincou.

Antes, o atual Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), Pina Monteiro, tinha também falado da "carreira verdadeiramente singular" de Ramalho Eanes, que foi "norteada pelo culto das virtudes militares e de uma corajosa frontalidade" que o prestigiou, bem como às Forças Armadas.


















































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