Do fim do mundo, como disse o cardeal Bergoglio, o primeiro Papa sul-americano chegou ao trono de Pedro há quatro anos.
Há quatro anos o fumo branco que saiu da chaminé da Capela Sistina anunciava um Papa de primeiras vezes. O primeiro latino-americano, o primeiro nascido no Hemisfério Sul, o primeiro jesuíta. O arcebispo de Buenos Aires Jorge Bergoglio tornava-se então o Papa Francisco - "foi por causa dos pobres que pensei em Francisco", explicou mais tarde aos jornalistas. "Parece que os meus irmãos cardeais foram buscar-me quase até ao fim do mundo", disse o Papa quando assomou à varanda do Vaticano depois de ter sido eleito no conclave. Ao longo destes quatro anos, o sumo-pontífice viajou por vários continentes, não se coibiu de expressar os seus pontos de vista, escreveu duas encíclicas, foi polémico e foi popular. O sorriso mantém-se quase sempre presente desde o início.
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