Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quinta-feira, 9 de março de 2017

Uma especiaria cara e muito apreciada pelos amantes da gastronomia também é produzida no país dos Alpes






Os produtos típicos da Suíça não são apenas leite, queijo e chocolate. Uma especiaria cara e muito apreciada pelos amantes da gastronomia também é produzida no país dos Alpes.
O açafrão produzido num povoado do cantão do Valais é o primeiro produto alimentício “made in Switzerland” a receber o título de apelação de origem controlada.
Uma advertência antes de começar a contar a história: em Mund todo o açafrão produzido já está vendido. A procura é tanta que ele nem chega a ser colocado nas prateleiras das lojas especializadas, mas sim é vendido directamente aos compradores.

Para os amantes da boa gastronomia essa é uma razão para visitar Mund. Esse povoado localizado no cantão do Valais, ao sudoeste da Suíça, tem apenas 700 habitantes, porém seus restaurantes são conhecidos por um seleto grupo de visitantes internacionais. No cardápio se destacam várias delícias fabricadas com a preciosa especiaria: arroz, bolos, licores e até mesmo pão.
As plantações de açafrão existem desde o século XIV no cantão do Valais, essa região de grandes montanhas e vales profundos na Suíça. Sua origem é difícil de explicar: para alguns estudiosos, ela vem da Itália; outros acreditam que o açafrão foi trazido por peregrinos que vinham da Espanha; ainda existem aqueles que afirmam que a especiaria chegou no Valais vinda do Irão, Turquia, Grécia ou Espanha, escondida nos cabelos ou sob os chapéus dos mercenários suíços. Isso, pois nesses locais de exploração, a exportação da flor era punida com a morte.
Um solo seco e árido
Ao que parece, outras regiões na Suíça também se interessaram pela plantação da flor do açafrão, conhecida pelo nome científico de “crocus sativus”. Porém elas não vingaram: o vegetal só prospera em terras secas e áridas, onde os raios de sol chegam em abundância.

















































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