Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

domingo, 11 de junho de 2017

Cereja, uma simples fruta ou concentrado de saúde?



Pensa-se que a cereja seja indígena das regiões do Norte do Irão e de outros países a Sul das Montanhas do Cáucaso tendo-se adaptado bem a certas regiões do país como Certame de Resende, Cova da Beira, Alfândega da Fé e São Julião de Portalegre. Os pomares de cerejeiras situam-se, essencialmente, a norte do rio Tejo, com excepção da região de Portalegre (Serra de S. Mamede). A sua apanha realiza-se entre a 2ª quinzena de maio, Junho e Julho, ou seja, estamos em plena época da cereja.
A cereja tem um grande valor nutricional pela riqueza de fitoquímicos, substâncias presentes em pequenas quantidades nesta fruta, mas com importantes propriedades de protecção celular e anti-inflamatórias.
Entre as substâncias presentes na cereja, destacam-se os ácidos fenólicos (ácidos hidroxicinâmicos) e flavonóides (antocianinas). Os compostos fenólicos não são sintetizados pelo organismo e por isso têm que ser obtidos através da ingestão de certos alimentos, como as cerejas e outros frutos. Estas substâncias têm um grande potencial antioxidante e têm sido estudadas pelo seu efeito protetor na prevenção de certos tipos de cancro e pelas suas propriedades anti-inflamatórias na prevenção de doença cardiovascular. Provavelmente, quando estas substâncias estão juntas no mesmo alimento, o efeito ainda se multiplica fazendo da cereja um quase “super-alimento”.
Uma porção de cerejas (cerca de 10 pares – 110g) fornece 231 mg de potássio, correspondendo a 11,6% da dose diária recomendada, tornando a cereja uma boa fonte. Apresenta, também, uma quantidade interessante de carotenoides (26,4 ug correspondendo a 3% da DDR de vitamina A), vitamina C (6,6mg correspondendo a 8% da DDR) e fibra, nomeadamente de pectinas (1,76mg correspondendo a 7% da DDR).

E, “como cereja no topo do bolo”, é uma fruta com um relativo baixo valor energético, pelo que cerca de 10 pares têm apenas 66 kcal.

Estas características nutricionais dependem da variedade da cereja, do seu grau de maturação, entre outros factores, pelo que deve escolher bem a cereja.
Fonte: Nutrimento
















































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