Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sábado, 1 de julho de 2017

Cardo, o novo ouro da Serra da Estrela e de Portugal


Cardo, o novo ouro da Serra da Estrela




Portugal está a aumentar a área cultivada do cardo, uma pequena planta roxa que é indispensável para a feitura do queijo mas que dentro em breve poderá ser usada nas indústrias do futuro. 


O país ainda não é auto-suficiente mas a Serra da Estrela caminha, com a ajuda da Escola Superior Agrária de Viseu, para que esta planta roxa se torne o novo ouro da agricultura beirã.
A flor de cardo; um dos três ingredientes indispensáveis à feitura do Queijo Serra da Estrela, a par do sal e do leite; chega a atingir os cinquenta euros o quilo. Na região de Viseu e da Guarda "a produção do cardo tem vindo a aumentar mas ainda longe da auto suficiência", afirma Paulo Barracosa, um dos investigadores da Escola Superior Agrária de Viseu que tem uma dezena de campos e mais de 5000 plantas. "Há procura de todo o país, sobretudo das zonas produtoras de queijo como Serpa e a Beira Baixa, mas a região ainda procura a auto suficiência".

A investigação da Escola Superior Agrária de Viseu permite ter hoje "um profundo conhecimento sobre o cardo. Mas a planta tem muitas outras qualidades que a podem levar a diversas indústrias, incluindo a aeroespacial e os carros do futuro", adianta o investigador.

Fonte: TSF
















































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