Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Malva é uma planta que aparece espontâneamente nos nossos terrenos e é considerada como uma erva daninha e invasora



Malva é uma planta que aparece espontâneamente nos nossos terrenos e é considerada como uma erva daninha e invasora.
No entanto, de acordo com um estudo publicado no International Journal of Food Sciences and Nutrition, em 2004, as malvas demonstraram uma grande acção antioxidante, razão pela qual os investigadores aconselham a sua ingestão frequente como chá ou alimento.
Esta planta apresenta propriedades emolientes (suavizante da pele e mucosas inflamadas) e laxantes suaves que lubrificam as paredes do intestino. Também contém taninos que têm efeito regenerador dos tecidos, flavonóides e um óleo essencial com acção antibiótica e antioxidante.
É indicada para o tratamento de problemas digestivos (gastrite, azia, úlcera de estômago e duodeno). Melhora o trânsito intestinal e alivia as colites. Para prisão de ventre grave pode-se fazer um clister com o seu chá. Aplica-se ainda em lavagens para inflamações e infecções da pele. Nos problemas respiratórios funciona como anti-inflamatório, facilita a saída da expectoração e suaviza os tecidos irritados. Usa-se em chá e gargarejos.
Sempre que seja necessário um efeito calmante do aparelho digestivo, urinário ou respiratório as malvas são sempre um bom remédio de acção suavizante. Em forma de gargarejos é muito útil para tratar inflamações da boca e gengivas. Depois de uma longa caminhada um chazinho de malvas ajuda a compensar os efeitos de desidratação

Fonte: Alqueidão da Serra

















































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