Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Actualmente, estão descritas mais de 2300 espécies de louva-a-Deus no mundo





Actualmente, estão descritas mais de 2300 espécies de louva-a-deus no mundo, que se concentram sobretudo nas regiões tropicais.  No caso do louva-a-deus comum, apresenta uma ampla distribuição mundial, sendo nativo da Europa, Ásia e África e tendo sido introduzido na América do Norte e na Austrália. É, também, uma das nove espécies destes insectos que foram registadas em Portugal Continental, tendo a particularidade de ser uma das espécies de maiores dimensões a nível nacional, com as fêmeas a atingirem oito centímetros de comprimento. Depois de passarem os meses mais frios do ano num recipiente de protecção chamado ooteca, os pequenos louva-a-deus emergem na primavera como réplicas dos seus progenitores. Caçadores desde o início, vão capturando presas progressivamente maiores à medida que também eles aumentam de tamanho. 
Quando atingem a maturidade, algumas espécies de louva-a-deus têm a capacidade de voar, havendo outras espécies em que apenas o macho consegue voar e ainda espécies que não têm asas. Os louva-a-deus voam geralmente para encontrar parceiro e apenas durante a noite, tendo um mecanismo de defesa curioso em relação aos morcegos. É que o único ouvido destes insetos está sintonizado para detetar os ultrassons emitidos pelos morcegos enquanto caçam. Quando tal acontece, recorrem a uma série de manobras aéreas que incluem uma súbita perda de altitude, conseguindo geralmente evitar a predação.
Durante a época de reprodução, que acontece no outono, ocorre por vezes o canibalismo sexual pelo qual os louva-a-deus são conhecidos, em que a fêmea come o macho durante ou após a cópula. Em alguns casos, o macho perde literalmente a cabeça enquanto esta decorre, mas pode continuar a copular sem cabeça durante horas. De qualquer forma, isto apenas acontece em algumas espécies e em determinadas circunstâncias, havendo outras espécies em que tal nunca se verifica.
Fonte: Internet

















































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