Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Os portugueses optam cada vez mais pela lenha para se aquecerem



Muito perto do final de 2012, a RTP mostrou uma reportagem em que os gregos estavam a optar cada vez mais pela lenha para se aquecerem. O gasóleo para aquecimento voltava a subir e a população voltava a acender as lareiras. Em Atenas, a nuvem de fumo foi o primeiro sinal visível da forma como o ambiente e a população pode sofrer ao procurar alternativas ao combustível de aquecimento. A queima de madeira nas lareiras não tem precedentes e reduziu a qualidade do ar...
Ao ver esta reportagem lembrei-me que o mesmo poderia, um dia mais tarde, acontecer no nosso país. 
E n em um mês depois tive essa resposta: os portugueses estão a utilizar cada vez mais as lareiras em detrimento dos aquecedores a gás ou gasóleo, pelo menos os minhotos. 
Este fim-de-semana cheio de mau tempo, tempestades e derrube de centenas de árvores, levou muitos minhotos para os pinhais, de motosserra na mão, para cortar as árvores caídas e fazer lenha para levar para casa... Em cada estrada com uma árvore caída lá estava um homem ou uma mulher com a carrinha aberta a encher de lenha.
Tempos de mudança... de muito frio e de uma crise que toca a todos (quase todos...)!


Fonte: Correio do Minho





























































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